Outro nome popular: limão-taiti, limão-tahiti, lima-ácida-tahiti;
Origem: Índia (nordeste), próximo do Mianmar e norte da Malásia;
Família: Rutaceae;
Ecologia: espécie terrícola, típica de ambientes ensolarados de regiões tropicais e subtropicais. No Brasil, está presente em todos os estados, sempre de forma associada à presença de pessoas, uma vez que não é nativa. A literatura científica não está unânime na classificação desta espécie e há fontes que a colocam como C. aurantiifolia.
É o limão mais comercial e uma das frutas mais demandadas pela Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo). Seu cultivo remonta há mais de 4.000 anos, portanto bem antes de Cristo nascer, e provavelmente foi introduzido na região mediterrânea pelo Irã, daí o nome "lima-pérsica”. No Brasil, chegou no século XVI com os portugueses e, mais tarde, ganhou o nome de Tahiti por chegar na Califórnia a partir do país homônimo no século XIX. Muito utilizado na indústria de aromatizantes e perfumaria, também tem efeito como antioxidante e na perda de peso..
Porte: árvore ou arvoreta lenhosa, ramificada, de pequeno porte;
Folhagem: folhas verde-escuras, simples, alternas, perenes, elípticas a lanceoladas, de margens ligeiramente crenadas e nervuras centrais mais evidentes.
Frutificação: bagas ovais a arredondadas, com casca fina, superfície lisa, brilhante e cor verde-escura a amarelo-pálida. Sua polpa é amarela-esverdeada e de textura firme, sem nenhuma semente (o que agrega valor comercial à espécie). Muito utilizada na culinária como temperos, em doces e bebidas (como a caipirinha), é uma excelente fonte de vitamina C, cerca de 85% das necessidades diárias dessa vitamina. Produz várias safras por ano, especialmente no primeiro semestre no Brasil
Uso paisagístico: a lima-ácida-taiti é adequada para bosques e pomares de jardins residenciais e sítios, inclusive em pequenos espaços em área urbana. Seus frutos desprovidos de sementes trazem muita praticidade no dia a dia da cozinha.