Biologia da Paisagem

Ecologia: espécie rústica, de crescimento moderado, comum tanto em cidades quanto em áreas rurais e sítios, especialmente em locais abertos e ensolarados, onde seu potencial de produção de frutos é maior. É um pouco menos frequente que o limoeiro-cravo (Citrus limonia). Foi introduzida no Brasil desde os tempos coloniais e amplamente cultivada, com diversos cultivares. Tem provável origem híbrida, sendo C. maxima um de seus parentais. Algumas fontes colocam esta espécie como sinônimo da lima-ácida-tahiti ou limão-tahiti (Citrus latifolia); 

Porte: árvore ou arvoreta perene, de porte médio a baixo, normalmente inferior aos 5 m de altura, dotada de copa arredondada e ramos muito espinhentos;  

Folhagem: folhas verde-escuras, simples, alternas, perenes, elípticas a lanceoladas, de margens ligeiramente crenadas, dotada de nervura central evidente e aroma intenso muito característico, ligeiramente mais doce que outros limões. Apresenta pontuações translúcidas ao longo da superfície foliar quando é observada contra uma fonte luminosa e é sustentado por peciolo estreitamente alado; 

Floração: flores abertas, pequenas, reunidas em grupos, brancas com anteras amarelas, de baixo impacto paisagístico. Foram observadas no final do verão e começo do outono em Belo Horizonte e atraem muitas abelhas; 

Frutificação: frutos de grande relevância econômica e até ornamental, verdes a amarelos quando maduros, arredondados, comestíveis, de sabor ácido, porém aroma levemente adocicado muito agradável, muito utilizados como tempero e no preparo de sucos e refrescos. Aparecem em enorme quantidade na copa da árvore e caem sozinhos;