Outros nomes populares: trevo-de-4-folhas, cruz-de-ferro;
Origem: México e América Central;
Família: Oxalidaceae, a família dos trevos;
Ecologia: espécie terrícola, típica de áreas sombreadas de regiões tropicais a subtropicais. No Brasil, está presente de forma associada ao ambiente antrópico, especialmente do Sul e Sudeste. Apresenta certa conotação mística, motivo de seu principal nome popular;
Porte: erva ereta ou ligeiramente prostrada, de porte muito baixo (menos que 30 cm), basicamente causado pelas folhas, que são as únicas partes vegetativas expostas fora do solo;
Folhagem: folhas simples, glabras, 4-lobadas, verdes com manchas roxas na porção basal e junto à nervura principal de cada folíolo, motivo de seu potencial ornamental, dispostas espiraladamente e sustentadas por hastes longas. Formam-se diretamente do chão, a partir de seu pseudobulbo que fica enterrado;
Floração: inflorescências em dicásios elevados acima da folhagem, eretos ou prostrados, sustentados por pedúnculos e pedicelos glabros, formados por flores róseas a vermelhas. Foram observadas durante o começo do outono (meados de abril) em Belo Horizonte – MG;
Cuidados: o trevo-da-sorte é muito sensível ao estresse hídrico e suas folhas secam rapidamente na ausência de água (embora, nestes casos, a planta permaneça viva por meio de seu bulbo). Antes de secarem por completo, murcham, de forma que vale a pena ficar atento ao comportamento da espécie em dias quentes e ensolarados. Manter regas mais frequentes em períodos de elevada temperatura. A exposição direta ao sol pode secar as folhas com muita facilidade;
Uso paisagístico: espécie ideal para plantio isolado ou, principalmente, agrupado, em vasos ou pequenos canteiros controlados. Em Belo Horizonte, ficam bastante ornamentais em vasos pequenos mantidos sombreados: