Origem: China (especialmente a sul e leste), mas também Bangladesh, Camboia, Himalaia, Laos, Taiwan, Tailândia e Vietnã;
Família: Rubiaceae;
Ecologia: espécie terrícola, típica de formações abertas e ensolaradas em regiões de clima subtropical, sujeitas a frio no inverno e calor durante o verão, ou seja, ampla variação de temperatura ao longo do ano;
Porte: arbusto semilenhoso, ramificado, de até 2 m de altura e aspecto denso. Existe uma variedade anã, que tem porte menor;
Folhagem: folhas verde-escuras, brilhantes, elípticas, coriáceas, de nervuras aparentes, ápice acuminado e tamanho médio;
Floração: flores brancas a amareladas com a maturidade, solitárias, terminais, simples e férteis ou dobradas e estéreis, abundantes (especialmente no Sul do Brasil), muito perfumadas – o que justifica seu nome popular “jasmim” - formadas entre a primavera e o verão. Há diferentes cultivares, que podem ser maiores ou menores e terem mais ou menos pétalas. No auge da floração, podem adquirir aspecto de pompom na planta;
Frutificação: frutos formados exclusivamente das flores simples;
Cuidados: a iluminação deve ser ampla e as regas são necessárias diariamente nas primeiras semanas após o plantio, reduzindo gradualmente em seguida. Quando adulta, normalmente a planta não necessita ser regada. Pode ser podada conforme o tamanho do espaço do jardim e a intenção (formar um conjunto baixo, por exemplo), no entanto fica muito bonita se mantida em crescimento livre, quando seus ramos podem até mesmo adquirir aspecto pendente. A poda de limpeza (retirada de caules, folhas e flores secos, amarelos ou doentes) pode ser praticada sempre que necessário. Caso você more em cidades quentes, fique mais atento ao comportamento de sua gardênia nas altas temperaturas, pois é uma planta acostumada ao frio e pode sentir estresse térmico mais facilmente. Nesse caso, é recomendado aumentar a frequência de rega e até mesmo o plantio em local mais sombreado. A terra ou mistura de plantio deve ser rica em matéria orgânica, o que é facilmente atingido misturando-se húmus ou composto orgânico na terra vegetal. Recomenda-se adubação rica em fósforo, via farinha de ossos ou NPK 4-14-8.
Uso paisagístico: planta adequada para plantio isolado, quando pode formar um arbusto grande e compacto sob crescimento livre, ou agrupado, em jardins amplos, inclusive na forma de renques. Pode ser podada conforme o tamanho do espaço do jardim e a intenção (formar um conjunto baixo, por exemplo), no entanto fica muito bonita se mantida em crescimento livre, quando seus ramos podem até mesmo adquirir aspecto pendente. Se optar por plantio em vasos, opte pela variedade anã da espécie.