Outro nome popular: chuchuzeiro;
Sinonímia: Sechyum edule;
Origem: México, América Central e ilhas vizinhas;
Família: Cucurbitaceae, a mesma do pepino, das abóboras, do melão e da melancia;
Ecologia: hortaliça-fruto nativa de áreas de clima equatorial, quentes e úmidas o ano inteiro, já conhecida e consumida pelos astecas e, atualmente, muito cultivada no Brasil. É rica em fibras e pobre em calorias, de forma que é ótima opção para pessoas que querem emagrecer. Também é fonte de potássio, manganês e vitaminas A e C;
Porte: liana lenhosa, de crescimento moderado a vigoroso, o suficiente para cobrir muros na frente de residências e grandes extensões de cercas. Prende-se a estruturas de apoio por meio de gavinhas;
Folhagem: folhas verdes, grandes, lobadas em 5 partes, de formato poligonal;
Floração: flores pentâmeras, abertas, formadas por sépalas verde-amareladas e pétalas da mesma cor, porém tendendo para o amarelo mais forte, e estames também amarelos;
Frutificação: frutos verdes (claros a bem escuros), suculentos, comestíveis (cozidos) arredondados ou em forma de pêra, revestidos por casca lisa ou com espinhos. Na hora de comprar, o ideal são os frutos de casca verde-clara e sem espinhos;
Cuidados: o chuchuzeiro apresenta fruto muito sensível, que se machuca com facilidade. Após colhido, conserva-se por até 5 dias fora da geladeira e 8 dias dentro. No manuseio, corte e descasque os frutos crus sob água corrente, pois eles têm uma liga que gruda nas mãos;
Uso paisagístico: espécie muito mais cultivada pela fonte alimentar do que qualquer motivação estética, no entanto, tem potencial de cobrir grandes áreas de cercas e muros como uma grande cortina verde, o que pode ser muito interessante na ornamentação de locais muito cimentados.