Outros nomes populares: cagambá, cangambá, embiaiendo, embirembo, emboaembo, emburembo, enraiembo, erva-de-tipi, erva-de-pipi, tipi-verdadeiro, amansa-senhor, macura-caá, erva-de-alho, gerataca, gorana-timbó, gorarema, gorazema, iratacaca, macura, ocoembro, paraacaca, paracoca, raiz-de-congonha, mucuracaá;
Origem: Brasil, especialmente a região Norte;
Família: Phytolaccaceae;
Ecologia: planta tropical, perene, rizomatosa, utilizada para finalidades ornamentais, místicas (umbanda) e medicinais em hortas e jardins domésticos. Pode comportar-se como daninha em algumas regiões e apresenta aroma semelhante ao do alho, característica que motiva o epíteto específico de seu nome científico.
Apresenta diversas aplicações terapêuticas segundo a tradição popular, normalmente por infusão das folhas ou raizes no entanto, em doses elevadas ou repetidas, pode apresentar toxicidade, inclusive é por causa disso o seu nome popular “amansa-senhor”, nome cunhado por escravos na época do Brasil colonial. Na literatura, há menção de ação da espécie em afecções bucais, infecções de garganta contusões, traumatismos, dores lombares, reumáticas e de cabeça. Pode, ainda, apresentar ação hipoglicemiante;
Porte: herbácea ereta, que atinge cerca de 70 cm de altura;
Folhagem: folhas verdes, simples, alternas, lanceoladas, brilhantes, de nervuras evidentes na face adaxial;
Floração: inflorescências em racemos longos e muito elevados, formados por flores discretas, brancas a amarelo-esverdeadas. Em Belo Horizonte, foram observadas durante o verão:
Frutificação: cápsula pequena dotada de espinhos importantes para sua dispersão, uma vez que prendem-se facilmente a animais e roupas de transeuntes, estratégia muito semelhante à do picão.