Biologia da Paisagem

Flores da canela-de-ema.

Cheilocostus speciosus – cana de macaco

Outros nomes populares: canela-de-ema, cóstus, cana-do-brejo, gengibre-espiral;


Origem: Sul da Ásia, principalmente Índia, ilhas do Pacífico (como a Indonésia) até Austrália (Queensland);


Família: Costaceae;


Ecologia: espécie rizomatosa, tropical, típica de ambientes parcialmente sombreados de formações florestais úmidas. Com o tempo, formam densas touceiras;


Porte: herbácea de porte arbustivo, ereta, de 1,2 até 2 m de altura segundo a literatura científica, porém indivíduos maiores foram observados no paisagismo urbano em Belo Horizonte. Pela combinação da consistência herbácea e do porte alto, suas hastes tendem a ficar recurvadas nas extremidades, semelhante à cana;


Folhagem: folhas verdes, cartáceas, grandes, glabras e brilhantes, dispostas em espiral sobre as hastes. Há uma variedade de folhagem diferente;


Floração: espigas densas, cilíndricas, terminais, formadas por brácteas vermelhas vistosas e ornamentais, que protegem flores grandes de cor branca. Formam-se quase o ano inteiro e, em Belo Horizonte, foram observadas durante o verão;


Cuidados: a cana-de-macaco deve ser plantada protegida do sol direto, em substrato bastante rico em matéria orgânica e mantido úmido. Seu plantio deve ser evitado nos locais sujeitos a geadas no Brasil, como boa parte do Sul e terras altas do Sudeste, tendo em vista que não tolera o frio intenso;


Uso paisagístico: planta adequada para o plantio isolado (que tende a ganhar volume com o tempo) ou agrupado, na formação de touceiras isoladas, renques ou de maciços mais densos em ambiente protegido, como sob bosques, sombras de edifícios, varandas, etc.

Maciço de canelas-de-ema.

Maciço de canas-de-macaco florido durante o verão na rua Professor Estêvão Pinto - Serra - BH. 18/02/2024

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