Sinonímia: Solanum pimpinellifolium;
Origem: Chile (norte), Equador, Galápagos e Peru (porém já está bem espalhada pelos demais países)
Família: Solanaceae;
Ecologia: espécie tropical a subtropical, utilizada na alimentação humana em todo o mundo, especialmente in natura. É um dos componentes clássicos das saladas e presente nas dietas de inúmeras formas, porém em menor proporção que o tomateiro-comum (Lycopersicon esculentum). Apesar de seu indiscutível uso popular, pode aparecer de forma subespontânea nos canteiros e jardins urbanos;
Porte: subarbusto de consistência herbácea, ereto, porém pode apresentar comportamento de liana a medida que não se sustenta sozinho;
Folhagem: folhas grandes, verdes, pinatissectas, de formas variadas, pilosas e bastante aromáticas, muito semelhantes às do tomateiro-comum;
Floração: inflorescências formadas por flores amarelas e sépalas verdes muito pilosas persistentes nos frutos;
Frutificação: bagas globosas, verdes, comestíveis, amarelas a vermelhas quando maduras, perfeitamente esféricas e pequenas, mais ou menos do tamanho de um ovo de codorna, portanto bem menores que os frutos do tomateiro-comum;
Uso paisagístico: o tomate-cereja não é esteticamente ornamental (exceto seus frutos, que são muito bonitos e fofos), porém podem (e devem!) ser plantados em função de sua importância na alimentação, especialmente em grupos em canteiros delimitados, ou mesmo vasos e jardineiras para apartamentos. Esta espécie é uma excelente opção para hortas caseiras, como um primeiro passo para a implementação de uma alimentação mais natural e orgânica, livre de processados.
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Tomate-cereja em vaso, cheio de frutos maduros durante o verão em Belo Horizonte - MG.