Origem: Sul do México até o Brasil, especialmente nos estados da região Norte e, possivelmente, no norte do centro-oeste;
Família: Marantaceae;
Ecologia: espécies terrícolas, tropicais equatoriais, nativas, originalmente, do bioma amazônico, em formações florestais quentes e úmidas o ano inteiro, inundadas ou não, como as Florestas Ciliares ou de Galeria, Florestas de Igapó, Florestas de Terra Firme e Florestas de Várzea. Há grande variedade de espécies utilizadas no mercado do paisagismo, de forma que é difícil saber quais são originais e quais são selecionadas artificialmente para atender ao mercado;
Porte: ervas de porte baixo, com menos de 1 m de altura;
Folhagem: folhas grandes, verdes, em geral de formato oval a alongado, basais ou mais raramente caulinares, sem ornamentação originalmente, porém com dezenas de espécies de interesse paisagístico com folhas muito ornamentais, listradas, em diversos tons, com a face abaxial muitas vezes arroxeada;
Floração: Inflorescências compostas por 2 ou mais agrupamentos distintos e sustentados por pedúnculos, com brácteas coriáceas e persistentes, conjunto que pode apresentar cores brancas, creme, arroxeadas ou amarelas. De forma geral, ficam escondidas entre a folhagem densa e apresenta importância ornamental secundária;
Frutificação: cápsula obovoide com ápice arredondado, sépalas persistentes, sementes normalmente azuladas, ocasionalmente acinzentadas ou esverdeadas; arilo branco ou colorido;
Uso paisagístico: grupo de espécies muito interessantes para compor maciços densos em áreas protegidas do sol direto, como sob copas de árvores, canteiros em varandas, em sacadas de edifícios (entre outros locais cobertos), além de vasos e jardineiras de interiores, para casas, shoppings e comércios.