Outros nomes populares: leiteira, flor-de-poetas, café-do-diabo;
Origem: Américas, desde os EUA até o norte da Argentina. No Brasil, está presente em praticamente todos os estados;
Família: Euphorbiaceae;
Ecologia: espécie anual, lactescente, terrícola, tropical, subtropical e até temperada, nativa dos domínios fitogeográficos da Amazônia e da Caatinga, especialmente em áreas antrópicas, onde teve muito sucesso como ruderal. A RPPN Colina dos Tucanos, apesar de estar localizada em área rural e natural, está próxima de áreas urbanas, como o distrito de Ravena e o Vale das Flores - além dos sítios e não muito distante da metrópole Belo Horizonte - de forma que sua ocorrência lá não é surpresa. Sua reprodução ocorre facilmente por sementes;
Porte: erva ereta, pouco ramificada, de forma bastante variável, de 30 a 80 cm de altura, sustentada por hastes verdes, maleáveis, cilíndricas e fotossintetizantes;
Folhagem: folhas verdes, alternas, simples, glabras ou levemente pubescentes, marcadas por grande plasticidade no formato, em geral lanceoladas margens inteiras ou recortadas (serreadas). Diferente da E. cyathophora, apresenta ciatófilos totalmente verdes ou alvos na base;
Floração: inflorescências em ciátios presentes nos nós apicais, cujas brácteas são alvas na base;
Frutificação: frutos esféricos e verdes, observados durante o verão (janeiro) na RPPN Colina dos Tucanos - Sabará - RMBH:
Grande maciço de amendoins-bravos na RPPN Colina dos Tucanos. O local onde os indivíduso cresceram é uma área onde frequentemente são depositados resíduos a serem descartados, o que explica sua ocorrência ali. 21/01/2024.