Origem: Venezuela e Brasil, no estado do Amazonas e no eixo entre o estado de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia;
Família: Orchidaceae;
Ecologia: espécie terrícola ou rupícola, tropical, rizomatosa, nativa de formações campestres dos domínios da Caatinga, do Cerrado e da Mata Atlântica, especificamente as vegetações de Campo Rupestre e sobre afloramentos rochosos, especialmente em áreas úmidas. Em Minas Gerais, sua ocorrência é confirmada no Parque Estadual do Ibitipoca (município de Lima Duarte), em campo rupestre sob vegetação savânica. É semelhante à espécie Gomesa majevskyae;
Porte: herbácea de porte muito baixo (observado abaixo de 20 cm), porém com escapo floral elevado a aproximadamente 1 m do solo;
Folhagem: folhas verdes, mais ou menos elípticas, iniciadas em pseudobulbo subentendido por bainha;
Floração: inflorescências eretas e bastante elevadas por longo escapo floral, formada por racemos duplos com ramificações multifloras, onde encontram-se flores dotadas de tons verdes, brancos, amarelos e vinhos, de forma bastante irregular, como manchas e pintas. O labelo, especificamente, é branco com tons púrpuros próximo da base:
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Detalhe da inflorescência da Gomesa warmingii formadas durante o verão, com destaque para o labelo branco. 29/01/2022.
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Gomesa warmingii em campo, no meio de vegetação savânica do Parque Estadual do Ibitipoca - MG. 29/01/2022. As setas apontam sua base e as flores elevadas.