Outro nome popular: cambuí-angico;
Origem: Brasil, entre as regiões Nordeste, Centro-oeste e o estado do Paraná, o que inclui Minas Gerais. Também ocorre em outros países da América do Sul, entre o Equador e a Argentina (norte);
Família: Fabaceae;
Ecologia: espécie tropical, decídua, heliófita, pioneira, nativa de formações florestais dentro do domínio da Mata Atlântica e do Cerrado, especialmente matas secundárias acima de 400 m de altitude, o que inclui toda a região metropolitana de Belo Horizonte, portanto. Apresenta ocorrência ainda mais marcante em matas elevadas das serras paulista e fluminense;
Porte: árvore de até 15 m de altura, sustentada por tronco de até 50 cm de diâmetro, formada por copa aberta e casca fissurada;
Folhagem: folhas verdes, grandes, alternas espiraladas, estipuladas, compostas bipinadas, constituídas por até 20 jugos com numerosos foliólulos muito pequenos;
Floração: inflorescências em panículas terminais e axilares, formadas por flores brancas, creme e marrons entre o final da primavera e o começo do verão, quando ficam reunidas em umbelas globosas e são sustentadas por pedicelos longos. A floração é exuberante e melífera;
Frutificação: folículos achatados, ásperos, marrons, curvos, maduros no inverno e dotados de numerosas sementes marrons também achatadas. Foram observados durante o verão na cidade de Belo Horizonte - MG;
Uso paisagístico: espécie adequada para arborização urbana de praças e parques, como ocorre no Parque Ecológico da Pampulha (Belo Horizonte - MG), mas também para recomposição de vegetação em áreas degradadas. Fornece ótimo sombreamento, tornando-a ideal para atenuar o verão em cidades quentes.