Outros nomes populares: plantago, plantagem, trançagem;
Origem: Brasil (nativas) ou Mediterrâneo e Ásia (exóticas);
Família: Plantaginaceae;
Ecologia: grupo de espécies rupícolas ou terrícolas (raramente semiaquáticas), de reputação medicinal, nativas ou naturalizadas no Brasil, presentes em todos os domínios de vegetação do Brasil (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa), especialmente nos estados do sul, sudeste e Centro-oeste, inclusive em área antrópica. Podem ser espécies daninhas, que surgem espontaneamente em jardins, vasos e canteiros urbanos, porém de relevância medicinal, combinação que pode ser um tanto interessante:
Porte: ervas de porte baixo, dificilmente superiores a 20 cm de altura;
Folhagem: folhas verdes, basais, alternas, simples, membranáceas, inteiras, em formato mais ou menos elíptico, de ápice acuminado, às vezes relativamente suculenta, marcadas por nervuras curvas na face adaxial (paralelinérvea). Podem apresentar ação expectorante e em inflamações da pele e mucosas;
Floração: inflorescências eretas, em espigas, dotadas de quantidade variável de flores reunidas em capítulos, verdes a róseas, com 4 pétalas, sépalas e estames cada. Em Belo Horizonte, foram observadas durante o verão (março);
Frutificação: frutos (pixídios) reunidos da mesma forma que as flores, em espigas, na cor amarronzada, cujas sementes, elipsóides e lisas, são usadas no tratamento da constipação crônica e síndrome do cólon irritável. Em Belo Horizonte, foram observados durante o verão (tanto em janeiro quanto em março):