Origem: Brasil, especialmente Goiás e Distrito Federal;
Família: Malvaceae;
Ecologia: espécie tropical, terrícola, endêmica do Cerrado brasileiro, típica de formações abertas, ensolaradas e savânicas, associadas a climas tropicais, secos e com noites frias no inverno e quentes, úmidos e chuvosos no verão. Parte da literatura reporta a espécies apenas para o estado de Goiás, no entanto, foi encontrada em área aberta e elevada (1000 m de altitude) da RPPN Colina dos Tucanos - Sabará - RMBH. É semelhante às espécies P. pohlii e P. immitis;
Porte: arbusto de porte modesto, que apresenta comportamento semelhante a liana;
Folhagem: folhas verde-claras, ovadas, cordiformes, de ápice acuminado, marcadas por indumento extremamente piloso (tricomas estrelados e glandulares, 5 a 7 nervuras evidentes e margens curtamente serreadas, sustentadas por pecíolo curto;
Floração: flores grandes, apicais, isoladas ou em grupos de 2 ou 3, na cor rosa, com fundo da corola em tom mais escuro (vináceo). Apresenta cálice (conjunto das sépalas) verde-amarelado, lobado até a metade do seu comprimento. Na RPPN Colina dos Tucanos, foi observada durante o inverno, período em que a temperatura costuma se aproximar dos 10°C no local à noite:
Frutos e flor rosa da Pavonia grandiflora, ambos observados durante o inverno na RPPN Colina dos Tucanos (10/06/2023).
Frutificação: frutos secos, em tom creme a marrom, com cerca de 4 sementes pretas e esféricas dentro:
Detalhe dos frutos secos e das sementes pretas de Pavonia grandiflora, ambos observados durante o inverno (10/06/2023) na RPPN Colina dos Tucanos.
Comportamento arbustivo, porém com características de liana de Pavonia grandiflora.