Biologia da Paisagem

Dama da noite recém-florida

Epiphyllum oxypetalum – dama da noite

Outro nome popular: flor-da-lua;


Origem: México, América Central e nordeste da América do Sul, porém naturalizado no Brasil, especialmente nos estados a leste do país;


Família: Cactaceae;


Ecologia: espécie tropical, epífita, suculenta, exótica, porém naturalizada no Brasil, comum em áreas urbanas, especialmente nas cidades localizadas dentro do domínio da Mata Atlântica, como é o caso de São Paulo. Também é naturalizada em outros locais, como Ásia, como Índia, Sri Lanka, Tailândia, Indonésia, Malásia e China.


É reputada como afrodisíaca e útil contra problemas gastrointestinais, menstruais e reumáticos. O nome “oxypetalum”, vem do prefixo grego oxy e do latim petalum, relacionado às suas pétalas afiadas e pontiagudas;


Porte: erva de pequeno porte, lenhosa na base, ramificada, sustentada por caules verdes, foliáceos, suculentos de ápice agudo denominados filocládios;

Folhagem: folhas ausentes. A função fotossintetizante é realizada pelo caule verde, que apresenta forma de folha;

Floração: flores grandes (15 cm de diâmetro), brancas a creme, perfumadas, bastante ornamentais, formadas a partir de botões florais que podem atingir até 30 cm de comprimento. Algumas fontes indicam que pode haver variedade de flores vermelhas a róseas. Floresce apenas duas vezes ao ano e por uma só noite por vez, sempre no início de uma Lua Cheia, daí um de seus nomes populares -  - em Belo Horizonte, suas flores foram observadas no mês de maio na área central da cidade, portanto outono, quando as temperaturas caem para 15/16 graus todas as noites. Apresenta estames numerosos e estigma em formato de estrela;

Dama da noite recém-florida

Dama da noite recém-florida em vaso presente no paisagismo de prédio na praça Afonso Arinos, área central de BH. Isso ocorreu em maio de 2023, portanto outono.

Frutificação: frutos do tipo baga, alongados, de cor avermelhada, com muitas sementes;


Uso paisagístico: cacto indicado para o plantio em vasos ou diretamente em troncos de árvores, sempre procurando realçar sua característica pendente.

Deixe um comentário