Origem: Brasil, nos estados de Minas Gerais, Goiás, Bahia e Sergipe;
Família: Malpighiaceae;
Ecologia: espécie tropical, terrícola, nativa de formações abertas, ensolaradas e savânicas dentro do domínio do Cerrado, o que inclui áreas de campos rupestres. Em Minas Gerais, foi encontrado no Parque Estadual do Ibitipoca, área de grande altitude no município de Lima Duarte, próxima de Juiz de Fora. É semelhante às espécies Byrsonima minarum e B. rupestris;
Porte: subarbusto ou arbusto de até 2 m de altura, sustentada por troncos de curtos e ramificados;
Folhagem: folhas simples, opostas, verdes a amarronzadas, coriáceas, de formato mais ou menos oval, de ápice arredondado, sustentadas por pecíolos grossos, curtos e estipulados. A nervura central das folhas é bastante espessa e destacada. Ambas as faces são tomentosas, revestidas por tricomas brancos ou amarronzados;
Floração: inflorescências em tirsos de até 12 cm, formados por flores amarelas, alaranjadas ou vermelhas, muito ornamentais, cores estas proporcionadas pelas glândulas associadas às sépalas e às pétalas amarelas, que tornam-se alaranjadas ou avermelhadas quando velhas. Foram observadas durante a virada de janeiro para fevereiro, verão pleno no Parque Estadual do Ibitipoca - MG:
Frutificação: drupas globosas, glabras ou não, carnosas, comestíveis, com sabor eventualmente adstringente;
Uso paisagístico: espécie adequada para plantio em áreas ajardinadas abertas, como planta isolada ou em pequenos grupos, especialmente em terrenos inclinados, entre pedras e troncos de árvores secos, que formam boa combinação com a espécie. Pode ser aproveitada para paisagismo urbano de canteiros e praças, não como elemento arbóreo, mas para compor espaços abertos. A arborização de ruas não é recomendada pelo porte baixo.