Outro nome popular: estrela-de-fogo;
Origem: Américas;
Família: Orchidaceae;
Ecologia: espécie rústica, epífita ou terrícola, tropical, típica de ambientes parcialmente sombreados ou ensolarados e abertos. No Brasil, devido ao seu apelo paisagístico, ocorre de forma associada com o ambiente urbano, especialmente em estados do centro-sul. Multiplica-se facilmente por divisão de touceiras , por meio dos chamados heiki, porém a forma mais indicada do ponto de vista ecológico é via sementes, que também é viável;
Porte: erva com cerca de 70 cm de altura, mais se considerado o escapo floral, que tende a entouceirar com o tempo e ocupar maiores espaços;
Folhagem: folhas verdes, grandes, compostas, formadas por folíolos opostos, suculentos, lanceolados, que surgem de forma contígua uns com os outros no topo dos ramos;
Floração: inflorescências elevadas acima da folhagem, formadas por flores intensamente vermelhas, marcadas por labelo franjado, que justifica seus nomes populares pela semelhança com um pássaro de asas abertas, especialmente.
Em Belo Horizonte, foram observadas no começo da primavera (meados de setembro):
Detalhe das folhas verdes e carnosas do pássaro-de-fogo.
Pássaro-de-fogo ou estrela-de-fogo, nomes que fazem jus ao formato incrível desta flor!
Cuidados: de forma geral, deve ser plantada em substratos aerados, porém é tolerante ao plantio direto no solo. As regas devem ser moderadas e permitir a secagem do substrato entre uma e outra.
Uso paisagístico: espécie indicada para plantio isolado ou, principalmente, agrupado na formação de maciços, que se destacam por causa das inflorescências elevadas. É indicada tanto para jardins e canteiros, quanto para vasos.
Em Belo Horizonte, foi observada na forma de maciços em canteiro na entrada do ICEx - UFMG:
Maciço de pássaros-de-fogo floridos durante a primavera no jardim do ICEx (Instituto de Ciências Exatas) da UFMG. Foto em 15/09/2023.