Outros nomes populares: limoeiro-do-mato, limoeiro-bravo, angélica, jasmim-do-batom, fruta-de-cachorro, espinho-de-judeu, guaticuruzú;
Origem: Brasil, especialmente da Bahia até o Rio Grande do Sul, inclusive os estados de Goiás e MS;
Família: Rubiaceae;
Ecologia: espécie semidecídua ou decídua, secundária, armada, nativa de áreas parcialmente sombreadas de formações florestais dentro do domínio da Mata Atlântica. Apesar da descrição acima (oriunda da literatura científica), a espécie foi encontrada em área aberta e campo cerrado, bastante ensolarada e iluminada, dentro da RPPN Colina dos Tucanos, no município de Sabará (RMBH), a 1000 m de altitude. Seus espinhos estão presentes em maior concentração em indivíduos jovens:
Porte: arvoreta ou arbusto de até 10 m de altura, formado por copa globosa e baixa sustentada por troncos de até 25 cm de diâmetro. Apresenta casca acinzentada.
Folhagem: folhas verdes, simples, opostas, membranáceas a cartáceas, reunidas no ápice dos ramos, elípticas a ligeiramente arredondadas, de ápice agudo e margens inteiras;
Floração: inflorescências diferenciadas por sexo, em que as flores femininas são solitárias e as masculinas reunidas em fascículos terminais. Em ambos os casos, são melíferas e perfumadas, formadas por pétalas brancas e sépalas verde-claras, com destaque para o longo tubo verde formado pela corola. Devido ao aroma agradável, tem potencial de utilização na indústria da perfumaria. Na RPPN Colina dos Tucanos, foram observadas durante o mês de outubro (primavera):
Frutificação: bagas globosas ou subglobosas, lisas, coriáceas, glabras, verde a amarelas quando maduras, com polpa doce e suculenta, comestíveis in natura e atrativos para a fauna em geral. As sementes são pequenas, achatadas e marrom-escuras;
Uso paisagístico: espécie adequada para arborização urbana de forma geral, devido ao pequeno porte, e em pomares domésticos. A atratividade de fauna a credencia para trabalhos de reflorestamentos.