Origem: Brasil, nos estados situados a leste, de sul a norte. Fora do país, Panamá e Antilhas;
Família: Solanaceae, a mesma dos tomates, do jiló, da berinjela, além de muitas plantas ruderais e PANCs;
Ecologia: espécie tropical, perene, caducifólia, hemiepífita, rupícola ou terrícola, nativa de áreas ensolaradas de formações florestais densas do domínio da Mata Atlântica brasileira (ombrófila, inclusive mista), livre de geadas frequentes ou fortes. É a espécie de distribuição mais ampla do gênero;
Porte: arbusto ereto ou escandente, pouco ramificado, lenhoso, de grande porte (pode atingir 2 m de altura) e vigorosa, que forma moita densa com o tempo;
Folhagem: folhas verdes, coriáceas, glabras ou pubescentes (tricomas simples ou ramificados);
Floração: flores grandes (até 23 cm de comprimento), solitárias, terminais, em formato bastante característico de trombeta, com a extremidade da colora retorcida, nas cores creme nos indivíduos mais jovens até amarelo nos indivíduos mais maduros, com linhas púrpuras no tubo da corola. A porção tubular basal da corola tem tamanho próximo à porção alargada superior, característica que a diferencia da espécie S. paraensis. Na literatura, consta que sua floração ocorre na primavera, porém foi observada durante o inverno em Belo Horizonte, período de tempo seco e ameno;
Cuidados: como espécie tropical, deve ser plantada em solo rico em matéria orgânica e, preferencialmente, em municípios localizados em climas tropicais ou subtropicais de inverno quente (não necessariamente sem frio, porém com médias térmicas altas o suficientes para tornarem as geadas inexistentes ou, quando presentes, fracas e muito esporádicas);
Uso paisagístico: espécie ainda pouco cultivada no Brasil (com mais frequência nas regiões Sul e Sudeste), porém interessante devido às suas flores grandes, tanto de forma isolada quanto em grupos (maciços e renques), livre ou junto a suportes, em espaços amplos e abertos. É interessante seu plantio ao lado de cercas e muros;