Grande Fragmento Florestal Urbano de 30 hectares de extensão, inaugurado em 21 de maio de 2004 na região da Pampulha, em Belo Horizonte - MG. Formado por extensa área verde arborizada e amplos gramados, é resultado de um trabalho de recuperação ambiental onde, anteriormente, existia uma porção assoreada da Lagoa da Pampulha.
Durante a primavera, o verão e a primeira metade do outono, os gramados e as árvores adquirem aspecto muito verde no parque, de forma que formam-se verdadeiros relvados vivos sob grandes bosques, muito bonitos e convidativos para atividades ao ar livre. Alguns gramados são livres, em diferentes pontos do parque, ideais para banhos de sol e a prática de alguns esportes. Há um belo lago, que deixa a paisagem incrível, especialmente considerando a localização dentro de uma metrópole. Por esses e outros motivos, a região é ideal para praticar caminhadas, pedais, slackline, além de soltar pipa, fazer piquenique e descansar.
Nos bosques, é possível encontrar muitas espécies arbóreas nativas, ornamentais ou não, como o angico-branco), o angico-vermelho (Anadenanthera colubrina var. cebil), araribá (Centrolobium tomentosum), o assacu (Hura crepitans), a cássia-rosa (Cassia grandis), a canafístula (Peltophorum dubim), a corticeira-da-serra (Erythrina falcata), a cutieira (Joannesia princeps), a farinha-seca (Albizia niopoides), o guapuruvu (Schizolobium parahyba), o ipê-branco (Handroanthus roseoalba), o mogno-brasileiro (Swietenia macrophylla), o pau-brasil (Paubrasilia echinata), o pau-jaú (Triplaris gardneriana), o pereiro-vermelho (Aspidosperma pyrifolium), o pau-rei (Pterygota brasiliensis), o sansão-do-campo (Mimosa caesalpiniifolia) e o suinã (Erythrina speciosa), além de frutíferas, como o abricó-de-macaco (Couroupita guianensis), o araçá-amarelo (Psidium cattleianum), um pequeno bosque de cuitereiras (Crescentia cujete), goiabeiras (Psidium guajava) e grumixamas (Eugenia brasiliensis):
Também há exóticas ornamentais no parque, como a amendoeira (Terminalia catappa), a pata-de-vaca-de-hong-kong (Bauhinia X blakeana), os resedás (Lagerstroemia speciosa), e algumas exóticas invasoras, como a albízia-verde (Albizia procera).
Em comemoração ao Centenário da Imigração Japonesa ao Brasil, em 2009, foi construído o Memorial Minas-Japão, que conta com um belo bosque de Cerejeiras-japonesas (Prunnus serrulata), árvore rara no paisagismo do município. E, sim, elas florescem no clima tropical (de altitude) de BH.
Apoio bibliográfico:
PREFEITURA DE BELO HORIZONTE. Parque Ecológico da Pampulha. Disponível em: https://prefeitura.pbh.gov.br/fundacao-de-parques-e-zoobotanica/informacoes/parques/parque-ecologico-da-pampulha.