Outros nomes populares: cidreira, erva-cidreira, melissaromana, erva-Luísa, cidrila, erva-cidreira-verdadeira, melitéia, chá-da-frança e limonete;
Origem: Europa (sul) e Ásia;
Família: Lamiaceae;
Ecologia: espécie terrícola, medicinal e aromática, nativa de áreas parcialmente sombreadas de regiões temperadas, portanto sujeitas a grandes variações de temperatura ao longo do ano, com frio persistente no inverno e verões quentes e secos. Cultivada no Brasil há mais de 1 século, apresenta relevância econômica nas indústrias farmacêuticas e cosméticas. Está presente na lista de espécies medicinais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), devido às propriedades comprovadas de seu óleo essencial;
Porte: erva ou subarbusto de porte modesto, normalmente menos de 1,5 m de altura, formada por ramos longos que pendem com o tempo. Apresentam pequena biomassa, já que são muito pouco ramificadas;
Folhagem: folhas verdes, arredondadas a elípticas, texturizadas, coriáceas, marcadas por nervuras aparentes na face superior e margens bastante crenadas. É bastante aromática, especialmente se sofrer algum tipo de atrito e é utilizada para o preparo de chás;
Floração: inflorescências axilares, formadas por poucas flores róseas de centro amarelo. Em Belo Horizonte, foi observada durante a primavera (meados de outubro):
Sementes: No Brasil, por causa das condições climáticas, a produção de sementes viáveis é mais difícil;
Cuidados: espécie de muito fácil cultivo e de fácil pegamento por estaquia, pode ser mantida em condições variáveis de luminosidade, porém é sensível ao estresse hídrico, de forma que, sob o sol, deve receber regas frequentes - o solo, além de fértil, rico em matéria orgânica e bem drenado. não deve secar completamente entre uma rega e outra. A dica é mantê-la sombreada no caso de jardins de baixa manutenção ou se os cuidados não são diários, sob pena de a planta perder suas folhas - o principal atributo da espécie;
Uso paisagístico: espécie ideal para compor jardins sensoriais devido ao forte aroma de suas folhas, seja em vasos, em canteiros delimitados ou mesmo diretamente no chão. É interessante para ambientes suspensos, como taludes ou pequenas elevações do terreno, em função de seus ramos longos e pendentes, e pode preencher espaços apertados e estreitos.