Origem: Brasil, principalmente os estados de SC, PR, MG e ES;
Família: Bromeliaceae;
Ecologia: espécie epífita, endêmica do Brasil, nativa de áreas sombreadas ou parcialmente ensolaradas de formações florestais dentro dos domínios fitogeográficos do Cerrado e da Mata Atlântica, tanto florestas estacionais semideciduais quanto ombrófilas. Foi encontrada em área florestal sobre árvore na APA Estadual Parque Fernão Dias (APAEPFD), entre Contagem e Betim (RMBH). A espécie propaga-se vegetativamente por brotos laterais;
Porte: espécie herbácea de aspecto fechado, alongado e afunilado, característica típica do gênero;
Folhagem: folhas verdes com estria transversais irregulares mais claras na face abaxial, lanceoladas, coriáceas, aculeadas, dispostas mais na vertical que na horizontal, em rosetas alongadas;
Floração: inflorescências muito ornamentais, em espigas pendentes sustentadas por pedúnculos também pendentes e formadas por brácteas róseas elípticas, pétalas verdes com ápices azuis, sépalas verdes ou azuladas. Na APAEPFD, foi observada no mês de maio (outono);
Uso paisagístico: bromélia adequada para o plantio (ou disposição) sobre troncos de árvores ou troncos soltos, em patamares mantidos sombreados. Com tais características, é possível exercitar a criatividade ao utilizar a espécie.