Outros nomes populares: braúna, saco de mono, caroba;
Origem: Brasil: Espírito Santo e Minas Gerais;
Família: Fabaceae;
Ecologia: espécie perenifólia, secundária, nativa de formações florestais dentro do domínio da Mata Atlântica, somente na região do Tabuleiro. Sua frequência é baixa e descontínua, principalmente na mata primária e em capoeirões em encostas e vales;
Porte: árvore de até 14 m de altura, de copa globosa ampla, sustentada por tronco cilíndrico de até 45 cm de diâmetro, fissurado longitudinalmente e descamante em placas estreitas;
Folhagem: folhas verdes, compostas pinadas, com 7 a 9 pares de folíolos lanceolados, opostos, pilosos, de base assimétrica, agrupados em raque de até 18 cm;
Floração: inflorescências em panículas grandes, formadas por flores brancas a creme durante o verão (janeiro e fevereiro). Apesar de constar essa informação na literatura científica, suas flores foram observadas em campo (RPPN Colina dos Tucanos - Sabará MG) até em abundância durante o mês de agosto (final do inverno);
Frutificação: legume achatado, grande, verde a amarelo quando maduro, ligeiramente ondulado, dotado de sementes grandes e amareladas, com arilo carnoso em uma das extremidades, consumido por aves e roedores. Foram observados durante o mês de setembro na UFMG (Belo Horizonte), o que condiz com a literatura:
Uso paisagístico: espécie adequada para arborização urbana, como ocorre em vários pontos do campus da UFMG em Belo Horizonte - MG.