Biologia da Paisagem

Folhas e das flores do mandovi.

Sterculia apetala – mandovi

Outros nomes populares: manduvi, manduvizeiro amendoim de bugre, chichá;


Origem: Brasil, especialmente as regiões Norte e Centro-oeste;


Família: Malvaceae;


Ecologia: espécie terrícola, decídua, heliófita, nativa de formações florestais dentro dos domínios da Amazônia e do Pantanal, como as matas de terra firme (não inundáveis), tanto as primárias quanto secundárias. Podem, também, aparecer em áreas abertas de capoeiras, onde adquire característica até de pioneira.


Porte: árvore de até 24 m de altura e 70 cm de diâmetro de tronco, de copa globosa e sustentada por tronco ereto e cilíndrico;


Folhagem: folhas grandes, verdes, simples, tri ou pentalobadas, concentradas na extremidade dos ramos, ásperas na face superior e tomentosas na inferior e sustentadas por pecíolos longos;

Folhas e das flores do mandovi.

Detalhe das folhas e das flores do mandovi.

Floração: inflorescências grandes, em panículas tomentosas, nas axilas da extremidade dos ramos, com muitas flores apétalas (desprovidas de pétalas) pequenas. Formam-se no inverno, com a árvore sem folhas, e depois novamente no verão, com a árvore já folhada;

Frutificação: cápsulas lenhosas, internamente espinescentes, em número de 3 por infrutescência, formados entre o outono e o inverno. Podem ter até 6 sementes comestíveis cada, ricas em proteínas e óleos, de potencial medicinal e muito consumidas por aves e mamíferos, como macacos e roedores;

Uso paisagístico: espécie adequada para arborização de parques, praças e áreas espaçosas dentro da cidade.

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