Outros nomes populares: catinga-de-bode, larnjeira-do-mato, laranjinha, limão-bravo, limãozinho, pau-barrão, tembetaru;
Origem: Brasil: todo o leste do país, além dos estados do Centro-oeste - além de outros países, como Bolívia, Paraguai e Argentina;
Família: Rutaceae;
Ecologia: espécie terrícola, de ampla distribuição, nativa de formações savânicas e florestais dentro dos domínios do Cerrado, da Caatinga e da Mata Atlântica, como as florestas estacionais deciduais e semideciduais e florestas mais densas (ombrófilas e ciliares). Pode habitar brejos de altitude na Caatinga e capões de araucárias em áreas mais ao sul. Na região de Ravena (Sabará - RMBH), a cerca de 1000 m de altitude, foi encontrada em área aberta, de campos sujo;
Porte: árvore ou arvoreta de 4 a 15 m de altura;
Tronco: o tronco e ramos podem ser inermes ou mais frequentemente armados com acúleos escuros, retos a recurvados, escassos ou abundantes;
Folhagem: folhas odoríferas, verdes, lisas, elípticas, de margens praticamente lisas (ou um pouco crenadas), pari ou imparipenadas, compostas por pouco mais de 7 folíolos falcados e assimétricos por raque. Apresenta glândulas translúcidas visíveis nas margens do limbo, característica relevante para separar a espécie de outras do gênero Zanthoxylum. Podem apresentar acúleos esparsos;
Floração: inflorescências terminais, discretas, pubescentes, em panículas na cor creme esverdeado, formadas entre a primavera e o outono do ano seguinte. Apresentam sexos separados;
Frutificação: frutos também diminutos, esféricos, verdes e negros quando maduros, formados entre o verão e o inverno do ano seguinte, com sementes também globosas;
Uso paisagístico: espécie adequada para plantio em áreas degradadas para recompor a flora, uma vez que é rústica e tolera alta luminosidade. Deve ser evitada em ambientes urbanos, devido à possibilidade de portar “espinhos” grandes, mesmo já grandes, exceto em áreas de parques ou quando estiverem isolados do contato com o público.