Biologia da Paisagem

Frutos da taiúva.

Maclura tinctoria – taiúva

Outros nomes populares: tajuva, amora-branca, tatajuva, tatajuba, tatajiba, amarelinho, jataíba, moreira, limãorana, tatame, pau-amarelo, tábua, pau-de-fogo;


Origem: Brasil - em quase todo o território;


Família: Moraceae, a família das figueiras;


Ecologia: espécie decídua, pioneira, heliófita, dioica, espinescente, nativa de diversas formações vegetais de todos os domínios de vegetação (exceto Mata de Pinhais), inclusive formações florestais semideciduais dentro do domínio da Mata Atlântica (como na bacia do Paraná). É mais frequente em formações mais abertas e matas secundárias, sob solo úmido próximo de rios e início de encostas. Todas as partes da planta exsudam látex amarelo.


Em Belo Horizonte, foi encontrada em bosque no Parque Municipal Nossa Senhora da Piedade, bairro Aarão Reis;


Porte: árvore de 10 a 30 m de altura e tronco de até 1 m de diâmetro - tem potencial de ficar bem grande;


Folhagem: folhas verdes, simples, concolores, ovais-lanceoladas, dispostas de forma alterna sobre os ramos, de margens serrilhadas e ápice acuminado. Apresenta espinhos na base e a gema apical dos ramos é envolta por estípula, característica relevante para sua identificação;


Floração: inflorescências sem relevância ornamental, masculinas separadas das femininas, em espigas verde-amareladas, formadas na 1ª metade da primavera, com a árvore quase despida de folhas;


Frutificação: frutos arredondados, verdes, produzidos a cada 2 anos no verão, bastante apreciados por pássaros;

Uso paisagístico: espécie adequada para arborização em áreas amplas, como grandes praças ou parques, onde fornecem ótimo sombreamento. Também é uma boa opção para reflorestamento em áreas degradadas.

Taiúva presente em bosque.

Taiúva presente em bosque do Parque Municipal Nossa Senhora da Piedade, em BH. Foto tirada no final de outubro de 2022.

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