Origem: Brasil, especialmente a área central;
Família: Fabaceae;
Ecologia: espécie terrícola, típica de formações abertas e ensolaradas do domínio do Cerrado, inclusive áreas de campos rupestres, portanto montanhosas e elevadas. Na região de Ravena (Sabará- RMBH), surge em área aberta de campo cerrado a 1000 m de altitude. É semelhante a M. adenotricha.
É um complexo polimórfico que compartilha afinidades morfológicas com muitas outras espécies. São diversas subespécies (pelo menos 18) de difícil caracterização;
Porte: arbusto ou subarbusto de porte modesto (1 a 2 m), sustentado por caules finos e altamente pubescentes, avermelhados perto do ápice;
Folhagem: folhas verdes, bipinadas, levemente recurvadas, grandes para o padrão do gênero;
Floração: inflorescências globosas, róseas, formadas durante o mês de junho (inverno) na RMBH;
Frutificação: vagens típicas do gênero, muito pubescentes, verde-avermelhadas, caracterizadas pela disposição em grupo, em posição vertical e voltadas para cima:
Uso paisagístico: espécie adequada para plantio em grupos, em espaços abertos. O ideal é o plantio próximo uma da outra, de forma a favorecer o adensamento do conjunto. É uma boa opção entre pedras e em áreas de baixa manutenção.