Outro nome popular: unha-de-vaca;
Origem: Burma (Myanmar);
Família: Fabaceae;
Ecologia: espécie perenifólia, tropical, adaptada a condições climatícas amenas ou quentes . No Brasil, é mais adequadas às regiões Sul e Sudeste;
Porte: árvore de porte baixo a médio - até 7 m de altura - formada por copa globosa. É uma espécie menos comum que a pata-de-vaca mais tradicional (Bauhinia variegata)
Folhagem: folhas verdes, coriáceas, perenes, bilobadas, mais ou menos redondas, porém com “recorte em V” típico do gênero, com a diferença de ser mais fechado que o das demais espécies;
Floração: inflorescências axilares e terminais formadas, entre a primavera e o verão, por flores pentâmeras grandes, em tons róseos claros, sendo a pétala inferior maior e em tom mais escuro - algo semelhante ao padrão das orquídeas. São mais delgadas que as flores das outras espécies do gênero, o que é relevante para a discriminação da espécie. Apesar de a literatura constar floração no verão, em Belo Horizonte, foi observada em pleno inverno, ainda que de forma tímida;
Frutificação: vagens lenhosas, achatadas, longas, glabras, marrom escuras ou pintadas de verde. Pode ser bastante abundante na copa:
Uso paisagístico: árvore adequada para arborização em geral, inclusive nas cidades, em ruas, praças ou canteiros. Em Belo Horizonte, aparece de forma eventual, mas não chega a ser rara.
Pata-de-vaca cheia de frutos durante meados de junho, em rua do bairro São Luiz, em Belo Horizonte - MG.
Sequência de patas-de-vaca na avenida Barbacena durante o inverno (começo de agosto), área central de BH, ao lado da sede do banco Inter.
Pata-de-vaca na praça da Assembleia, em Belo Horizonte - MG.