Origem: Brasil (não endêmica), exceto o RS e parte do leste do Nordeste;
Família: Fabaceae;
Ecologia: espécie terrícola, rústica, ruderal, nativa de todos os domínios de vegetação do Brasil, exceto os Pampas, tanto em formações campestres, quanto savânicas e florestais, inclusive restingas e afloramentos rochosos. É típica de ambientes degradados ou em algum grau da sucessão ecológica, portanto ensolarados e abertos, sujeitos à ação dos ventos e demais intempéries.
Nas cidades, como o exemplo de Belo Horizonte nas fotos a seguir (mata do BHTec, junto da avenida Carlos Luz), aparece junto a áreas sem manutenção, como fragmentos florestais mais abertos associados a alta influência urbana. É similar a S. siamea e S. occidentalis;
Porte: subarbusto, arbusto, árvore mal conformada ou até mesmo liana de porte baixo e pouco robusto, sustentado por caules tomentosos;
Folhagem: folhas verdes, compostas por 6 a 10 folíolos lanceolados e de ápice agudo;
Floração: racemos corimbiformes formados por pétalas amarelas (com base alaranjada) entre o fim do verão e o começo do outono em BH;
Frutificação: vagens achatadas, pêndulas (relevante para sua identificação), muito comuns e frequentemente vináceas em campo:
Uso paisagístico: não apresenta potencial ornamental, exceto por compor - naturalmente - vegetação de áreas degradadas ou abandonadas, onde deixa a paisagem mais estética somente pela presença do verde.