Outros nomes populares: mata-cavalo, arrebenta-cavalo;
Origem: Brasil, na metade sul;
Família: Solanaceae, a mesma do jiló, tomate, berinjela, entre outros;
Ecologia: espécie terrícola, nativa de áreas antrópicas de todos os domínios de vegetação do Brasil, porém menos frequente na Amazônia e Caatinga. Apresenta espinhos retos a levemente curvos marrom-avermelhados ou cor de palha, de até 2 cm de comprimento;
Porte: arbusto pequeno, subarbusto ou erva, de 0,4 até 1,5 m de altura, ereto, fortemente armado (apresenta alta densidade de espinhos), sustentado por caule densamente pubescente por tricomas glandulares. As hastes mais velhas são marrom-avermelhadas;
Folhagem: folhas verdes, grandes, profundamente lobadas, obovadas a elípticas, membranosas, marcadas por espinhos agressivos no limbo, junto das nervuras, em ambas as faces. Os tricomas são mais presentes na face abaxial que a adaxial. São sustentadas por pecíolos também espinhosos;
Floração: inflorescências opostas ou laterais, de até 10 cm de comprimento, formadas por dezenas de flores pentâmeras, de cálice tubuloso e corola branca, estrelada superficialmente, estames iguais entre si, com anteras amarelo-brilhantes. Todo esse conjunto é densamente pubescente e espinhento, inclusive no pedúnculo.
Frutificação: bagas esféricas, formadas em grupos de até 20 por infrutescência, pequenas, vermelho vivo quando maduro e expostas após a abertura do cálice amarelado, dotadas de inúmeras sementes castanho-amareladas;