Origem: Brasil, Sudeste Asiático (Austrália, Índia e outras ilhas da região);
Família: Passifloriaceae;
Ecologia: grupo de cerca de 500 espécies de trepadeiras terrícolas, tropicais - muitas endêmicas - presentes em todos os domínios de vegetação do Brasil, em diversas fitofisionomias. É o mais abundante gênero da espécie e o maior gênero de trepadeiras e lianas da América tropical, conhecidos popularmente por “maracujá”, nome de origem indígena;
Porte: lianas herbáceas ou lenhosas, sustentadas por caules cilíndricos ou mais quadrangulares e gavinhas. Alguns poucos indivíduos do gênero podem adquirir porte mais arbustivo ou mesmo arbóreo;
Folhagem: folhas verdes, simples, alternas, inteiras ou lobadas, raramente compostas, de margens inteiras, denteadas, serreadas. São acompanhadas de estípulas persistentes ou caducas, sustentadas por pecíolos normalmente glandulares;
Floração: flores actinomorfas, pentâmeras, andróginas, geralmente isoladas ou aos pares, axilares, raramente em inflorescências, geralmente muito vistosas e de formato exótico, e muitas vezes acompanhadas por brácteas persistentes ou caducas. Apresentam sépalas carnosas e pétalas nas cores branca, esverdeada, púrpuras, roxas ou róseas. Assim como os hibiscos, apresentam androginóforo;
Frutificação: bagas ou, mais raramente, cápsulas, globosos ou ovóides, raramente fusiformes, contendo em seu interior uma polpa mucilaginosa. Algumas espécies são comestíveis e muito utilizadas na alimentação humana, na forma de suco, mousse e bolos. Cada fruto contém muitas sementes envolvidas por um arilo mucilaginoso;
Uso paisagístico: espécies ideais para plantio junto a cercas e grades, em jardins residenciais - urbanos ou rurais - ou junto a pomares, especialmente em ambientes abertos, onde seus frutos possam se desenvolver bem: