Origem: Brasil: MG, GO, MT, DF, TO, BA e PE;
Família: Vochysiaceae;
Ecologia: espécie típica e endêmica de formações savânicas do Cerrado brasileiro, marcadas pela ausência de dossel contínuo e presença de arbustos intercalados com árvores baixas a médias. Foi encontrada em grande quantidade nas áreas elevadas (entre 1000 e 1200 m de altitude) e montanhosas da região de Ravena, Sabará - MG, na região metropolitana de Belo Horizonte, sob solo mais raso e drenado. Sua ocorrência diminui a medida que a densidade florestal aumenta:
Porte: arbusto ou árvore de porte baixo, normalmente inferior a 3 m de alturaa
Folhagem: folhas grandes, coriáceas, duras, verde-claras, glabras, de margens lisas, ovais a elípticas, sustentadas por pecíolos curtos e espessos, marcadas pela nervura central evidente e dispostas de forma verticilada nos ramos. Diferente de outras espécies do gênero, não adquirem forma côncava;
Floração: inflorescências apicais, formadas acima da folhagem, composta por flores amarelas de 3 pétalas cada, bastante ornamentais. Nas florestas estacionais e cerrados montanhosos da região de Ravena (Sabará - RMBH), surgiram entre março e abril, ou seja, entre o fim do verão e o outono:
Frutificação: cápsulas pequenas, verdes a creme ou marrom quando maduras, como carambolas lenhosas;
Uso paisagístico: apesar de não ser nada tradicional no paisagismo convencional, é muito ornamental, principalmente durante a floração. Seu pequeno porte permite seu plantio em jardins, isoladamente ou em pequenos grupos, ou em ruas e praças, inclusive sob fiação elétrica. Muito interessante para cidades localizadas no bioma do Cerrado, como Belo Horizonte, Goiânia e Brasília.