Biologia da Paisagem

Inflorescência da margarida-da-serra.

Richterago radiata – margarida da serra

Origem: Brasil (Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Paraná);


Família: Asteraceae;


Ecologia: espécie terrícola, endêmica do domínio do Cerrado, especialmente em regiões de campos rupestres, elevadas, montanhosas, bem drenadas e sujeitas a estresse hídrico, enxurradas de verão, muito vento e frio durante as noites de inverno, como no Parque Estadual do Ibitipoca e na Serra do Cipó, em Minas Gerais. É semelhante às espécies R. arenaria e R. petiolata:

Margarida-da-serra em área campestre.

Margarida-da-serra formada em área campestre, aberta, sujeita a alta insolação e ventos. Estava florida no final de janeiro, verão pleno, no Parque Estadual do Ibitipoca (MG).

Margarida da Serra em área campestre.

Margarida da Serra em campo do Parque Estadual do Ibitipoca, em Minas Gerais.

Porte: herbácea de porte baixo ou muito baixo quando sem flor, sustentada por caule muito curto;


Folhagem: folhas verdes, tomentosas, coriáceas, mais ou menos arredondadas, formadas em roseta junto da base da planta, próximo do chão e sustentadas por pecíolos curtos. As margens são denteadas;

Floração: inflorescências em capítulos solitários, muito ornamentais, elevados a vários centímetros do solo por longo escapo floral, muito maior que a folhagem da planta. As flores do raio são brancas, numerosas (até 50), com ápice irregular e  as do disco são amarelas, ainda mais numerosas, porém muito pequenas.

No Parque Estadual do Ibitipoca (Lima Duarte - MG), formaram-se no final do mês de janeiro, pelo verão em Minas Gerais, época de pouco sol e bastante chuva;

Frutificação: cipselas cilíndricas.

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