Biologia da Paisagem

Cipó-de-cumanã bem entouceirado.

Euphorbia phosphorea – cipó de cumanã

Origem: Brasil, entre o norte de MG e a Paraíba;


Família: Euphorbiaceae;


Ecologia: o cipó-de-cumanã, apesar da aparência de cacto, não é um cacto verdadeiro - pertence à família Euphorbiaceae. Seu formato deve-se a processos de convergência evolutiva, relativos ao seu habitat natural. É comum (e endêmico) em todo o domínio da Caatinga, especialmente em formações sobre afloramentos rochosos, como os campos rupestres, portanto rupícola;

Porte: arbusto em formato de cacto, bastante ramificado e entouceirado, que pode formar um  maciço de até 3 m de diâmetro;

Folhagem: folhas ausentes ou caducas, devido ao ambiente seco em que vive. A função fotossintética da planta fica por conta de seus caules com 8 costas;

Floração: flores vermelhas e amarelas, bastante exóticas e curiosas, porém pouco relevantes do ponto de vista ornamental por causa do pequeno tamanho. Foram observadas durante meados do mês de julho (inverno) em Belo Horizonte - MG;

Detalhe das flores muito discretas do cipó-de-cumanã, formadas durante o inverno (meados de julho) em Belo Horizonte - MG.

Detalhe das flores muito discretas do cipó-de-cumanã, formadas durante o inverno (meados de julho) em Belo Horizonte - MG.

Uso paisagístico: o cipó-de-cumanã, devido a sua silhueta exótica, é ideal para plantio isolado, em áreas abertas, onde seu contorno pode ser observado sem interferências. Fica especialmente interessante entre pedras.

Cipó-de-cumanã bem entouceirado.

Cipó-de-cumanã bem entouceirado no Zoológico de Belo Horizonte, próximo das estufas temáticas dos biomas. A foto é do começo de setembro.

Maciço de cipós-de-cumanã.

Maciço de cipós-de-cumanã no jardim do Museu Casa Kubitschek, em Belo Horizonte - MG.

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