Outros nomes populares: lírio, beladona, amarílis;
Origem: Brasil;
Família: Amaryllidaceae;
Ecologia: planta tropical a subtropical, rústica, bulbosa e perene, comumente encontrada em ambientes abertos e ensolarados ou semi-sombreados, desde o México até o Brasil. O nome do gênero "Hippeastrum" significa "estrela de cavalo", em grego. Tolera invernos frios, ao perder suas folhas;
Porte: herbácea acaule, pouco robusta, ereta, que atinge apenas 50cm de altura;
Folhagem: folhas ornamentais, verdes, paralelinérveas (nervuras paralelas), longas e alternas, que despontam ao nível do solo. Podem desaparecer antes da floração;
Floração: inflorescências cimosas, sustentadas por escapos (ou hastes) longos, robustos e eretos, formadas por flores vermelhas muito vistosas e grandes, com centro bem mais claro. Em Belo Horizonte, formaram-se no começo de setembro (final do inverno);
Cuidados: esta espécie é, comumente, atacada por lagartas, que consomem suas folhas e prejudicam o desenvolvimento dos bulbos;

Reparem na cor alaranjada a vermelha da flor, de centro amarelo, nos estames direcionados para cima e em seu aspecto prostrado. Ao fundo, a lagoa da Pampulha, em BH.
Uso paisagístico: bulbosa utilizada em vasos e jardineiras ou em espaços abertos do jardim, normalmente canteiros delimitados, formando conjuntos ou maciços coloridos, amplos ou não. Como é um pouco elevada, pode vir acompanhada de forrações baixas:

Detalhe das flores grandes e vermelhas da acuçena-vinho.

Bordadura com acuçenas-vinho em mureta na orla da Lagoa da Pampulha durante o começo de setembro, transição do inverno pra primavera na cidade.