Origem: Mediterrâneo;
Família: Asteraceae, a família das margaridas, picões, gérberas e girassois;
Ecologia: espécie xerófita, rústica, nativa de ambientes ensolarados de regiões semiáridas, caracterizada por forte aroma em suas folhas. É tolerante ao frio e calor subtropicais, ou seja, convive bem com temperaturas próximas de zero - com geadas ocasionais - e com calor acima de 35ºC. Dessa forma, é bastante adaptada ao clima do Sul e Sudeste do Brasil;
Porte: herbácea de 30 a 50 cm de altura, formada por ramos eretos ou decumbentes, inteiramente prateados e ramificados;
Folhagem: folhas verdes a fortemente prateadas ou esbranquiçadas, lineares, alternas
Floração: capítulos terminais amarelos, dispostos em inflorescências mantidas bem acima da folhagem por pedúnculos longos. Formam-se, preferencialmente, durante o outono, mas são difíceis de serem vistas no Brasil;
Uso paisagístico: espécie ideal para formar grandes agrupamentos, com o intuito de criar renques, bordaduras ou maciços isolados. Em Belo Horizonte, está presente na entrada do Parque da Serra do Curral, região a cerca de 1150 m de altitude:
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Detalhe das folhas verde-prateadas da erva-cury.

Maciço de ervas-cury na entrada do Parque Municipal da Serra do Curral, em BH, durante meados de abril.