Origem: Eurásia oriental, atualmente naturalizada em diversos países do mundo;
Família: Hemerocallidaceae ou Xanthorrhoeaceae, de acordo com a fonte;
Ecologia: espécie típica de ambientes ensolarados ou semi-sombreados de bosques e pastagens, tolerantes ao frio e às geadas, mas sobrevivem muito bem em cidades tropicais, como Belo Horizonte - MG. Existe uma imprecisão na literatura quanto a esta espécie, a H. flava e híbridos gerados no gênero (Hemerocallis X Hybrida). Aqui, considerou-se esta espécie separada do grupo de híbridos explicitado acima, mas há autores que consideram esta dentro de Hemerocallis X Hybrida ou ambas como H. flava;
Porte: herbácea acaule, de porte baixo - menos de 1 m de altura;
Folhagem: folhas verde-escuras, lineares, longas, coriáceas;
Floração: flores alaranjadas, formadas durante o inverno, segundo a literatura. Em Belo horizonte, no entanto, foram observadas entre a primavera e o verão, em plena temporada de calor e chuvas:
Flores alaranjadas do lírio-de-são-josé, com o Museu de Arte da Pampulha ao fundo.
Detalhe das flores do lírio-de-são-josé, com os lindos painéis da Igrejinha da Pampulha, de Portinari, ao fundo.
Uso paisagístico: espécie adequada para o plantio agrupado, na formação de maciços ou bordaduras ao longo de caminhos (principalmente em áreas amplas), além de renques junto a muros, paredes e grades. Em Belo Horizonte, está presente no jardim da Igrejinha da Pampulha e em jardins residenciais em geral:
Belo maciço de lírios-de-são-josé no jardim da Igrejinha da Pampulha, ponto turístico de Belo Horizonte.
O mesmo maciço de lírios-de-são-josé na Igrejinha da Pampulha, mais de perto.