Origem: América Central e do Sul, inclusive Brasil;
Família: Caryocaraceae;
Ecologia: grupo de 18 espécies neotropicais (12 no Brasil), típico de áreas ensolaradas de boa parte da porção quente e úmida do continente sul-americano, como Costa Rica, Colômbia, o leste da Cordilheira dos Andes até o Brasil (limite: Paraná). No Brasil, apresenta baixa ocorrência somente na região sul e leste do Nordeste, portanto é nativa dos domínios da Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica, especialmente em fisionomias savânicas e florestais. É frequentemente forrageado por formigas, o que sugere a presença de nectários extraflorais no ápice de seus pecíolos.
Porte: árvores ou arvoretas de porte baixo a médio;
Folhagem: folhas verdes, opostas, trifolioladas, frequentemente pilosas, coriáceas e de consistência firme;
Floração: inflorescências terminais, com ou sem flor terminal, formadas por flores vistosas, amarelas, alvas, rosadas ou vermelhas, polinizadas por morcegos e mariposas. Apresenta todos os verticilos florais - sépalas, pétalas e estames - sendo os últimos numerosos e maiores que as próprias pétalas;
Frutificação: drupa verde a amarela, formada por endocarpo espinhoso e utilizda na alimentação humana. Apresentam sementes grandes em seu interior, que podem ser dispersas por pacas (Agouti) e emas (Rhea sp.);
Uso paisagístico: os pequizeiros são árvores rústicas, de porte modesto e copa bastante ornamental, de forma que são adequadas para arborização em geral, inclusive de ruas estreitas e praças. Também podem ser plantadas em áreas de parques, com ou sem finalidade de recuperação de áreas degradadas. Não são comuns em Belo Horizonte, especificamente as espécies C. brasiliense e C. coriaceum, porém também não é difícil de achar um exemplar.
No Parque Linear José Cândido da Silveira, há diversos pequizeiros, conforme mostra a sequência de imagens abaixo: