Outros nomes populares: goma arábica, árvore da goma arábica, gomeiro de minas, pau d’água, pau de minas, vinheiro do campo, árvore do vinho, goma arábica da lagoa santa, casca doce, pau de goma;
Origem: Brasil, principalmente entre o Sudeste (MG inclusa), o estado de Goiás e o Nordeste;
Família: Vochysiaceae;
Ecologia: espécie perene, típica de ambientes ensolarados de regiões savânicas, montanhosas ou elevadas, pedregosas e sujeitas a estiagens periódicas, como cerrados e campos cerrados, onde são frequentes e bastante comuns. Apresenta reputação medicinal e ocorrência na Serra do Curral, em Belo Horizonte - MG.
A partir de exsudação de seu tronco, fornece uma substância adesiva conhecida por “Goma arábica de Lagoa Santa”, de grande poder aglutinante. Essa é a raiz de alguns de seus nomes populares:
Porte: árvore ou arbusto de 4 a 11 m de altura e até 40 cm de diâmetro de tronco, dotada de copa irregular, sustentada por tronco tortuoso, revestido por casca grossa, suberosa e fissurada;
Folhagem: folhas verdes, simples, rígidas, coriáceas, glabras, discolores. Sua característica mais marcante são os bordos virados para baixo:
Floração: inflorescências em racemos terminais, de até 5 cm de comprimento, formadas por flores amarelas na transição da primavera para o verão. Podem ficar bem abundantes na copa e trazer significativo efeito ornamental;
Frutificação: cápsulas pequenas, verdes, formadas durante a transição do inverno para a primavera, dotada de muitas sementes disseminadas com o vento;
Uso paisagístico: a gomeira apresenta grande potencial paisagístico, em função de seu pequeno porte e floração abundante, principalmente em jardins inspirados no bioma do cerrado.