Biologia da Paisagem

Jacarandás-boca-de-sapo.

Jacaranda brasiliana – jacarandá boca de sapo

Outros nomes populares: caroba, castelo-de-cavalo;

Origem: Brasil, especialmente no Brasil Central - regiões Sudeste e Centro-oeste, além de áreas adjacentes do Norte e Nordeste;


Família: Bignoniaceae;


Ecologia: espécie decídua, heliófita, nativa do domínio do Cerrado, em fisionomias campestre e savânicas, portanto adaptada a chuvas concentradas na primavera e verão e ar muito seco no inverno, com noites frias em áreas mais ao sul do bioma. Semelhante a J. cuspidifolia, inclusive forma híbridos com ela. Apesar de ser nativa, é muito menos frequente na arborização urbana que sua irmã J. mimosifolia;


Porte: árvore de 4 a 10 m de altura, sustentada por tronco cilíndrico de até 30 cm de diâmetro;


Folhagem: folhas verdes, bipinadas, bastante grandes, formadas por folíolos de extremidade obtusa;


Floração: inflorescências em panículas formadas por flores róseas a roxas, bastante campauladas, que predominam na copa sem folhas durante o fim do inverno e o começo da primavera;


Frutificação: frutos lenhosos, de margens ondulados e grandes, verdes a amarelados quando maduros (inverno), maiores que os da espécie mais comum nas cidades, J. mimosifolia. Em seu interior, há muitas sementes aladas dispersas pelo vento, semelhantes às dos ipês (Handroanthus sp.) O tamanho do fruto é relevante para a identificação da espécie:


Folhas do jacarandá-boca-de-sapo.

Detalhe das folhas do jacarandá-boca-de-sapo, com a Cidade Administrativa no fundo.

Frutos do jacarandá-boca-de-sapo.

Detalhe dos frutos grandes e ondulados do jacarandá-boca-de-sapo.

Uso paisagístico: espécie ideal para arborização em geral, inclusive calçadas.

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