Origem: Mediterrâneo;
Família: Oleaceae;
Ecologia: espécie perenifólia, típica de regiões subtropicais a temperadas, sujeitas a invernos frios com geadas fortes e/ou frequentes. Em sua região de origem, os invernos são frios e chuvosos e os verões, quentes e ensolarados, portanto toleram alta amplitude térmica;
Porte: árvore de porte pequeno a médio - até 11 m de altura, sustentada por tronco grosso e casca fissurada longitudinalmente. Apresenta copa arredondada;
Folhagem: folhas verdes, em tom prateado, principalmente quando vistas em grupo a distância, coriáceas, lanceoladas, sustentadas por pecíolos muito pequenos;
Floração: inflorescências em panículas curtas formadas, diretamente nos raminhos, por flores brancas, pequenas e suavemente perfumadas;
Frutificação: drupas de até 3 cm de comprimento, com polpa amarga, popularmente chamadas de azeitonas, de onde se extrai o óleo de oliva. Tanto o fruto quanto o óleo são muito utilizados na culinária humana, tanto in natura quanto de forma processada;
Cuidados: apesar de o clima brasileiro ser adequado para o plantio da espécie como ornamental, a falta de frio no inverno impede seu cultivo comercial, uma vez que a produtividade é comprometida;
Uso paisagístico: muito cultivada na Argentina e no Chile, regiões mais frias da América do Sul, clima ideal para a produção das azeitonas. No Brasil, deve ser plantada preferencialmente em regiões amenas do Sul e Sudeste, de forma isolada ou em grupos, em ruas e praças. Em Belo Horizonte, está presente em rua da região central: