Origem: Brasil;
Família: Convolvulaceae;
Ecologia: planta parasita, endêmica do Brasil, nativa dos domínios do Cerrado, Mata Atlântica e Pampas, em formações campestres (como os campos rupestres), savânicas e florestais (como as matas ciliares). Ela se fixa à planta hospedeira por meio dos apressórios, que são pequenas elevações do caule. A partir destes, são liberados haustórios (as raízes da planta) que chegam ao sistema vascular e roubam água, sais e/ou glicose.
Em ambiente urbano, inclusive Belo Horizonte, são relativamente comuns e podem dominar a copa de alguns arbustos ou árvores, o que afeta o desenvolvimento deles. A cor amarela de seus ramos mostra a prevalência de outros pigmentos em detrimento da clorofila, já que a planta obtém seu alimento sem realizar a fotossíntese;
Porte: erva ou liana parecida com uma lombriga, de caule liso, longo e fino;
Folhagem: folhas ausentes, uma vez que a planta não precisa realizar clorofila para se alimentar:
Floração: flores miúdas, pentâmeras, arredondadas e campanuladas, verde-amareladas a vermelhas, discretas no corpo do vegetal.