Origem: Brasil;
Família: Melastomataceae;
Ecologia: espécie típica de áreas campestres e savânicas em vários domínios de vegetação brasileiros (Cerrado, Caatinga, Amazônia e Mata Atlântica), como os campos rupestres e restingas. Também pode ocorrer nas florestas estacionais semideciduais. Está presente na Serra do Curral, em Belo Horizonte - MG;
Porte: arbusto ou arvoreta, ramificado e de baixo porte;
Folhagem: folhas verdes, discolores, elípticas, de margens inteiras e ápice acuminado, típica das espécies da família Melastomataceae, composta por 3 nervuras curvas bem visíveis na face adaxial;
Grupo de canelas-de-velho cheio de frutos no Poço das Ninfas (Parque Natural Municipal Salão de Pedras), em meados de novembro.
Floração: flores campanuladas formadas entre o outono e o inverno, brancas com pistilos amarelos, compostas por 5 pétalas;
Frutificação: frutos esféricos formados na primavera e no verão, em várias cores simultaneamente: alguns são verdes (em diferentes tons), outros roxos, outros marrons, etc. Em Belo Horizonte, foram observados em meados de dezembro:
Detalhe das folhas e frutos da canela-de-velho, formados em meados de novembro (primavera plena).
Detalhe dos frutos coloridos da canela-de-velho.