Outros nomes populares: rainha dos lagos, orelha de viado, aguapé;
Origem: Américas, incluindo o Brasil;
Família: Pontederiaceae;
Ecologia: espécie tropical, aquática, perene, que fica entouceirada com o tempo, típica de ambientes ensolarados e alagados, como margem de lagos e lagoas. Diferente de outras plantas aquáticas, tem crescimento moderado e, portanto, potencial invasor bem menor. Outra diferença importante é que tolera o frio e, portanto, pode ser plantada em áreas do Sul do Brasil sem maiores problemas;
Porte: herbácea de até 0,9 m de altura;
Folhagem: folhas verde-escuras, lisas, espessas, sustentadas por pecíolo longo e, as vezes, inchado. A nervura central acompanha o tamanho do pecíolo e se destaca na folha;
Floração: inflorescências em espigas cilíndricas, formadas por muitas flores brancas ou violeta-arroxeadas acima da folhagem e sustentadas por pedúnculo longo. Surgem, preferencialmente, durante a primavera e o verão embora, em Belo Horizonte (Parque das Mangabeiras, a 1100 m de altitude), foram observadas durante o inverno (começo de junho), vide exemplar creme abaixo:
Cuidados: a base da planta deve ficar submersa na água e o substrato que, nesse caso, pode ser a própria água (lodo), deve ser rico em matéria orgânica;
Uso paisagístico: espécie ideal para o plantio em grupos em solos úmidos ou na beira de lagos, represas, córregos, canais, tanques, fontes ou qualquer superfície alagada, mesmo que seja artificial.
No Inhotim (Brumadinho) e no Parque Municipal das Mangabeiras (área elevada, a 1100 m de altitude, junto da Serra do Curral, em Belo Horizonte), há maciços de murerés mantidos em terra-firme ou diretamente na água: