Origem: Brasil, especialmente nos estados da região Sudeste;
Família: Melastomataceae;
Ecologia: espécie endêmica do Brasil, nativa de áreas campestres localizadas em regiões elevadas dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, dentro dos domínios do Cerrado e da Mata Atlântica. Aparecem nos Campos Rupestres do estado de Minas Gerais, como no Parque Estadual do Ibitipoca (Lima Duarte - MG), entre rochas e em áreas sob declive.
Segundo autores, esta espécie deve ser comparada a P. mourae "da qual parece não distinguir-se". É especialmente semelhante a P. martiale e P. frigidulum, embora também quarde semelhança com P. bergianum, P. trinervium, P. divaricatum e P. oleifolium;
Porte: arbusto ou subarbusto ramificado e baixo, de até 1,5 m de altura;
Folhagem: folhas verdes, alongadas, de ápice agudo e base obtusa, margens inteiras, formadas por 3 nervuras curvas bastante evidentes;
Floração: panículas formadas por flores roxas e estames pronunciados com anteras em forma de foice. Surgiram no verão no Parque Estadual do Ibitipoca:
Uso paisagístico: espécie adequada para plantio isolado ou em grupos, em jardins temáticos dos campos rupestres, entre rochas e declividades.