Outros nomes populares: lírio-de-um-dia, hemerocallis, hemerocale, lírio
Origem: Ásia e Europa;
Família: Hemerocallidaceae ou Xanthorrhoeaceae, de acordo com a fonte;
Ecologia: grupo de híbridos perenes, rizomatosos, rústicos, nativos de áreas abertas e ensolaradas de regiões subtropicais a temperadas, onde a variação de temperatura é mais intensa em relação ao que ocorre no Brasil. Diante disso, é adequada para boa parte do país, exceto as áreas mais quentes e abafadas do Norte e Nordeste, onde o clima é equatorial.
O grupo é formado a partir do cruzamento das espécies H. lilioasphodelus (também conhecido como H. flava) com H. fulva, processo que começou por volta do ano de 1930, ainda antes da 2ª Guerra Mundial.
Atualmente, são dezenas de cultivares de flores grandes e pétalas largas e arredondadas, franjadas ou não, que proporcionam boa variedade de cores, cada uma com um nome fantasia. O espécime retratado neste artigo - de flores amarelas - é chamado de “Stella D’oro”;
Porte: herbáceas acaules, de 30 a 90 cm de altura;
Folhagem: folhas verde-escuras, lineares, longas, coriáceas;
Floração: inflorescências muito chamativas, formadas por flores grandes, amarelas (espécie típica), róseas, alaranjadas e tons bicolores, de acordo com a variedade. Em Belo Horizonte, as flores foram observadas durante a primavera no jardim da Igrejinha da Pampulha:
Uso paisagístico: espécie adequada para o plantio agrupado, com o objetivo de formar maciços desenhados ou bordaduras ao longo de caminhos (principalmente em áreas amplas), além de renques junto a muros, paredes e grades.