Biologia da Paisagem

Calliandra brevipes – esponjinha rosa

 

Outros nomes populares: esponja, manduruvá, quebra foice;


Origem: Brasil;


Família: Fabaceae;


Ecologia: espécie nativa de locais ensolarados de áreas subtropicais do Brasil, onde há frio persistente e geadas ocasionais durante o inverno. Apesar de pouco indicada para os trópicos, vive muito bem na cidade de Belo Horizonte, de onde foram tiradas as imagens abaixo;


Porte: arbusto lenhoso, bastante ramificado, ereto - porém denso - e de ramos ligeiramente pêndulos quando não podado, de 1,5 a 2,5 m de altura;


Folhagem: folhas verdes, compostas bipinadas, formadas por 2 pinas ou jugas opostas e folíolos diminutos a ponto de a pina ser confundida com uma folha só;

Floração: inflorescências em capítulos do tipo pom-pom, bastante numerosas na planta durante a primavera, marcadas por muitos estames cor de rosa (maioria), brancos ou roxos;

Frutificação: vagens pequenas e recurvadas, sem relevância ornamental;

Cuidados: a esponjinha é rústica, necessita de pouca manutenção e pode ser podada periodicamente, a fim de conter seu tamanho e incentivar a floração;


Uso paisagístico: espécie adequada para o plantio isolado ou, principalmente, em conjunto, na formação de maciços densos, renques e cercas-vivas junto a muros, cercas e grades:

Cerca-viva formada por esponjinha florida.

Cerca-viva formada por esponjinha florida durante a primavera/Av. Tancredo Neves, bairro Ouro Preto (BH).

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Cerca-viva formada por esponjinha florida durante a primavera/Av. Tancredo Neves, bairro Ouro Preto (BH).

Esponjinha-rosa em muro.

Esponjinha-rosa florida em muro na rua Cláudio Manoel (Savassi - BH), com a av. Afonso Pena ao fundo. 14/09/2023.

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