Biologia da Paisagem

Flores amarelas e das folhas cordiformes do algodão-do-brejo.

Thespesia tiliaceus – algodão do brejo

Outro nome popular: algodão-da-praia;

Origem: Índia;

Família: Malvaceae;

Ecologia: espécie perenifólia, típica de regiões tropicais, livre de geadas. No Brasil, seu plantio deve ser evitado na campanha gaúcha, além das áreas de serra da região Sul e Serra da Mantiqueira no Sudeste, onde geadas frequentes podem comprometer seu desenvolvimento no inverno. É semelhante às espécies T. populneaT. grandiflora e Talipariti pernambucense, todas da família Malvaceae;

Porte: árvore ou arvoreta de até 12 m de altura, formada por copa bastante ramificada, densa e globosa;

Folhagem: folhas verdes, alternas, numerosas e dispostas espiraladamente nos ramos, sustentadas por pecíolos longos. São cordiformes (têm formato de coração, com a base cordada e o ápice acuminado) e têm margens levemente denteadas;

Floração: inflorescências axilares ou terminais, formadas por flores grandes, dotadas de 5 pétalas amarelas a creme, com a base manchas de cor vinho e a coluna estaminal no centro. Apresentam formato bem semelhante às flores campanuladas das bignoniáceas. Podem ser vistas ao longo de todo o ano na árvore;

Flores amarelas e das folhas cordiformes do algodão-do-brejo.

Detalhe das flores amarelas e das folhas cordiformes do algodão-do-brejo.

Frutificação: cápsulas lenhosas e deiscentes;

Uso paisagístico: espécie adequada para arborização em geral, como jardins, ruas (inclusive estreitas e sob fiação), praças e canteiros em geral, especialmente em cidades do litoral.  

 

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