Sinonímia: Tibouchina heteromalla;
Origem: é endêmica do Brasil, principalmente em sua porção leste, entre o estado de São Paulo e o Maranhão;
Família: Melastomataceae;
Ecologia: planta perene, rústica, rupícola ou terrícola, típica de locais abertos e ensolarados dentro do domínio do Cerrado e da Mata Atlântica, como campos limpos, campos rupestres, vegetação sobre afloramentos rochosos, além de formações savânicas e até florestais (Floresta Ombrófila Densa).
Embora tolere o frio noturno do inverno brasileiro, não é indicada para as áreas onde o resfriamento é suficiente para causar geadas, como é o caso de boa parte do Sul do Brasil e áreas mais elevadas do Sudeste;
Porte: arbusto lenhoso, bastante ramificado, de aspecto entouceirado - causado pelos ramos quadrangulares horizontais longos - e de até 3 m de altura;
Folhagem: folhas opostas, cordiformes (em formato de coração, com a base cordada e o ápice obtuso), pilosas, muito ornamentais, semelhantes à orelha de uma onça - daí seu nome popular. Apresenta 5 nervuras curvas bem evidentes. A variedade obtusifolia apresenta maior quantidade de pelos branco-acinzentados;
Floração: inflorescências em panículas terminais, formadas por flores pentâmeras roxas durante a primavera e o verão:
Frutificação: cápsulas pequenas;
Uso paisagístico: a orelha-de-onça é muito utilizada de forma isolada ou, principalmente, em grupos, na formação de maciços isolados, renques e bordaduras junto a cercas e grades. Pode ser utilizada em jardins públicos, devido a sua rusticidade.