Outro nome popular: cagaita;
Origem: Brasil, principalmente entre o Sudeste e Centro-oeste;
Família: Myrtaceae;
Ecologia: árvore tropical, decídua, heliófita, secundária, nativa do Cerrado, tanto em sua formação típica, quanto em cerradões, especialmente em áreas de altitude acima de 800 m, como é o caso de quase toda a Região Metropolitana de Belo Horizonte. É mais comum em formações primárias ou capoeirões. Foi encontrada em campo no Parque Estadual do Rio Preto (São Gonçalo do Rio Preto - MG), conforme imagens abaixo. Como o próprio nome (popular e científico) já sugerem, tem efeito sobre o intestino, ao favorecer a evacuação;
Porte: árvore relativamente baixa, de 4 a 8 m de altura, formada por copa densa sustentada por tronco tortuoso e cilíndrico, revestido por casca grossa e profundamente fissurada, o que é um atributo ornamental da espécie:
Folhagem: folhas verdes a muito avermelhadas quando jovens, glabras, coriáceas, aromáticas, de nervuras aparentes e sustentadas por pecíolos curtos;
Floração: flores solitárias ou em fascículos, axilares, pequenas, brancas e perfumadas, formadas entre o fim do inverno e o começo da primavera com a planta com poucas folhas. Foram observadas em grande quantidade no Parque Estadual do Rio Preto (MG) em meados do mês de Agosto. Atraem as abelhas Apis sp.;
Frutificação: baga globosa, grande, amarela, comestível, em cujo interior encontra-se polpa também amarela, carnosa, com até 3 sementes. Amadurecem ao longo da primavera, atraem a avifauna e apresentam efeito medicinal e laxante, daí seus nomes popular e científico;
Uso paisagístico: espécie ideal para arborização de parques e áreas naturais, além de poder ser usada, também, em ambiente urbano, como ruas e praças: